Embora seja principalmente insetívoro, o chapim-de-cabeça-preta contribui para a polinização durante a primavera, alimentando-se do néctar de plantas como a Anagyris foetida, desempenhando um papel menor, mas ecologicamente relevante, no ciclo reprodutivo de algumas espécies da flora.
Estudos recentes mostram que as populações que passam o inverno mais perto dos locais de reprodução, como no Reino Unido, estão a desenvolver adaptações genéticas e morfológicas, como asas mais curtas e arredondadas, características favoráveis para migrações mais curtas, sugerindo uma rápida evolução em resposta às alterações climáticas e às rotas de migração alteradas.
Os invernos extremos aumentam a mortalidade das aves quando os alimentos são escassos. Tempestades severas durante a migração e a nidificação esgotam as aves, destroem ninhos e levam à mortalidade dos filhotes. As inundações podem destruir habitats e reduzir fontes de alimento, como bagas e insetos.